quarta-feira, 15 de abril de 2009

Amor de conveniência.

E é assim que a gente vive, escondendo a sujeira pra não ter que fazer um novo começo. Hoje depois de ver e sentir e escutar tanta merda eu cheguei a seguinte conclusão : o amor é que nem uma lojinha de conveniência. O motivo? Muito simples, a gente vive procurando nele coisas duradouras, mas com gosto de novidade, que fiquem com a gente pra sempre, que não se percam, mas o que acabamos encontrando são coisas que servem pra dar satisfação rápida mas que não duram nada, que se perdem no meio do caminho, que muitas vezes não encontramos e nem fazemos questão de encontrar, mas que sempre precisamos de mais e mais.
Ah esse amor de conveniência, a gente tem porque é bonitinho, porque parece fácil, porque não é preciso fazer muita coisa pra fazer alguém feliz, afinal alguém já está feliz pelo fato de ter alguém (não se esqueça que geralmente esse alguém não é você), porque a gente não precisa ficar tentando descobrir o que o outro gosta, afinal a gente (pensa que) sabe o que o outro gosta, pra que perder tempo? Temos ele pela madrugada, quando nos sentimos sozinhos, nos dias de sol, de chuva, temos ele por ter, por se acostumar, porque simplesmente não queremos conhecer coisas novas ou porque já nos acostumamos a não ter novidades...
Agora eu te pergunto, será que é melhor viver um amor de conveniência ou viver um amor de verdade? O que é amor de verdade? É isso que ao longo desse tempo todo estou tentando descobrir e eu preciso encontrar, porque as lojinhas de conveniência uma hora acabam, por falta de produtos, clientes, da localização ruim ou de um mau atendimento e o amor de conveniência é assim, só dura o tempo pra você cansar, desistir e procurar outra lojinha que te "satisfaça" melhor.

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