quarta-feira, 13 de abril de 2011

Corra atrás!

Foi o que sempre fiz, correr atrás, não ter limites, procurar fazer o possível e o impossível para conseguir algo, mas depois de muita pancada, muito soco na boca do estômago e de alguns joelhos ralados percebi que agora o importante é correr atrás do que vale a pena! Mas...o que vale a pena? Para cada pessoa existe algo diferente, algo único, mas a questão vai ainda muito mais além, o importante não é correr atrás do que vale a pena para você e sim o que realmente vale a pena! Parece complicado? Bem...parece, mas é muito mais simples do que você pode imaginar. Eu ainda continuo caindo e levando alguns machucados para casa, mas muita coisa mudou depois de que eu descobri isso. Tenta você também ;)

sábado, 9 de abril de 2011

M.E.I

Só conseguimos fazer coisas que realmente queremos quando se chega ao limite de uma situação.  A vergonha e o medo simplesmente desaparecem e a fraqueza que todos os dias andava ao seu lado muda de lugar e você se sente forte o suficiente para cometer uma loucura, fazer algo que nunca imaginou fazer.

Eu reconheço que sinto mais saudades dos momentos, crio um mundo imaginário, um mundo só meu, onde todos os dias posso fechar os olhos e lembrar um pouquinho de como era bom se sentir feliz. Infelizmente os momentos duram pouco e se você não se agarrar fortemente aquela lembrança, aquele cheiro e aquele sensação, ele desaparece, da sua vida, da sua memória e pior ainda do seu coração.

Eu tentei por várias vezes tirar certos momentos de mim, mas eu devo ser diferente de todas as pessoas que eu conheço, porque eu não faço isso porque eu quero e sim porque eu preciso, porque é dificil viver uma vida só de momentos, uma vida que não é mais real.

E como eu odeio a realidade, odeio esse cheiro falso de que tudo está bem, essa agonia saindo da minha pele de querer acreditar que vai dar certo. Eu me escondo dos momentos para viver essa realidade vazia. Essa realidade que não é a minha, a realidade que me faz entender o quanto eu queria aquele momento de volta.

Nem fé, nem santo.

"Eu to assim sem fogo, eu to sem fé, nem santo."


Acho que essas palavras da música da Mallu Magalhães conseguiram definir tudo o que ando sentindo. Faz tempo que não sinto vontade de algo, aquela vontade verdadeira que faz você seguir em frente sem pensar em nada, sem colocar rótulos nas coisas e sem medir as consequências.

Mas hoje essa vontade bateu aqui bem no fundo do peito e mais do que mexeu com o meu coração, mexeu também com a minha alma. Me deu uma vontade enorme de sair por aí, andar e ver tudo de novo que eu posso experimentar novamente.

É como se um mundo de possibilidades estivesse se abrindo de novo e aquele cheiro de novidade, aquele perfume de empolgação estivesse causando tantas alucinações boas.

A cada caminho dado eu perco o medo, eu perco a fé, eu quero é mais, eu vou longe e já não sinto vontade de voltar.

Metade de mim espera que isso realmente seja verdade, metade de mim espera e deixa passar, mas eu continuo andando e apago as lembranças, tudo é cego, tudo é novo, tudo agora é tudo e não é nada, é calmo, é quente, caí e não quero metades, eu quero mais é voar!