quinta-feira, 30 de abril de 2009

Essa Tal Felicidade


"Já rodei todo esse mundo

Procurando encontrar

Essa tal felicidade

Hei de encontrar

Mesmo se eu tiver que aguardar

Se eu tiver que esperar... "



Essa Tal Felicidade - Tim Maia




E assim continuo essa busca pela tal felicidade. Ela pode estar numa manhã de sol quentinho, no aconchego do edredon, no dia chuvoso sentada no sofá comendo pipoca, no canto de um passarinho, no sorriso dos meus amigos, na risada de uma criança, na esperança de dias melhores. Ela pode vir acompanhada da dor não tem problema, eu sou forte, curo a dor num instante, ela pode vir acompanhada da tristeza, eu a faço rir, ela pode vir acompanhada da depressão, eu lhe dou alivio e esperança, ela pode vir acompanhada do medo, eu faço ela se sentir segura. Agora só me falta encontrar, achar, mas eu nunca vou desistir de procurar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A espera do fim.

Eu me sinto tão pequena em relação ao que eu sinto! Seria tão fácil poder explicar o que você sente se a pessoa pra quem você contasse pudesse sentir também. Eu vivo os meus dias a espera do fim, do fim do silêncio, do abraço, do beijo, das verdades, das mentiras. Vivo a espera do último carinho, do fim do conformismo, da esperança. Mais pensando bem, eu não vivo, eu morro a cada dia, morro por dentro, por fora, de um lado ou de outro. Morro de angústia, morro pela dúvida, morro pela falta de fé, morro pelo abandono, simplesmente morro de sufoco!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O pouco do mais que me faz ser feliz


Eu não quero tudo fácil, nem tudo rápido, não quero tanto amor, nem quero muita dor.

Quero mais um pouco daquilo, um pouco mais disso, quero o pouco do mais que me faz ser feliz.

Acho que a gente se prende muito na quantidade, mas e a qualidade? Eu não quero muitas coisas, quero um pouco de tudo, um pouco do nada, um pouco de você!

Não quero coisas grandes, pode ser um pouco pequenas, um pouco desajeitadas, um pouco escandalosas, um pouco revoltadas, um pouco bonita, um pouco feia, um pouco magra, um pouco alta, um pouco brava.

Quero um pouco do mundo, do carinho, do conforto, um pouco do sentir, um pouco do sabor, um pouco do olhar, um pouco do respirar! Quero um pouco de tato, de calma, de paciência, de
nervosismo.

Eu sou assim quero um pouco de cada, porque o tudo não me satisfaz, eu preciso ter escolhas, ter opções, preciso do pouco da essência, da carência, preciso do chão, preciso do céu, um pouco de inferno, um pouco de caminhos, um pouco de escolhas, um pouco de futuro, um pouco de mim!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Amor de conveniência.

E é assim que a gente vive, escondendo a sujeira pra não ter que fazer um novo começo. Hoje depois de ver e sentir e escutar tanta merda eu cheguei a seguinte conclusão : o amor é que nem uma lojinha de conveniência. O motivo? Muito simples, a gente vive procurando nele coisas duradouras, mas com gosto de novidade, que fiquem com a gente pra sempre, que não se percam, mas o que acabamos encontrando são coisas que servem pra dar satisfação rápida mas que não duram nada, que se perdem no meio do caminho, que muitas vezes não encontramos e nem fazemos questão de encontrar, mas que sempre precisamos de mais e mais.
Ah esse amor de conveniência, a gente tem porque é bonitinho, porque parece fácil, porque não é preciso fazer muita coisa pra fazer alguém feliz, afinal alguém já está feliz pelo fato de ter alguém (não se esqueça que geralmente esse alguém não é você), porque a gente não precisa ficar tentando descobrir o que o outro gosta, afinal a gente (pensa que) sabe o que o outro gosta, pra que perder tempo? Temos ele pela madrugada, quando nos sentimos sozinhos, nos dias de sol, de chuva, temos ele por ter, por se acostumar, porque simplesmente não queremos conhecer coisas novas ou porque já nos acostumamos a não ter novidades...
Agora eu te pergunto, será que é melhor viver um amor de conveniência ou viver um amor de verdade? O que é amor de verdade? É isso que ao longo desse tempo todo estou tentando descobrir e eu preciso encontrar, porque as lojinhas de conveniência uma hora acabam, por falta de produtos, clientes, da localização ruim ou de um mau atendimento e o amor de conveniência é assim, só dura o tempo pra você cansar, desistir e procurar outra lojinha que te "satisfaça" melhor.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mudanças


Quando tudo muda é dificil explicar o que se sente, de repente mudou, não se sabe porque, aconteceu, simplesmente não é mais a mesma coisa, nada é mais igual.

Faz tempo que não sinto essas mudanças, raramente elas acontecem, o problema é que quando elas surgem não dá pra ignorar, eu não consigo encontrar uma maneira de pará-las, eu simplesmente mudo. Talvez isso aconteça quando a gente percebe que a vida não está tomando o rumo que esperávamos, acho que a questão nem é perceber e sim resolver fazer porque na boa, a gente vive escondendo os fatos e o pior é que nem tem haver com os outros e sim com nós mesmos.

As coisas andam confusas ultimamente, pra falar a verdade elas andam claras até demais, mas confusa é o que me define.