quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Vomitando.

Eu não sou morna e se você não quiser se queimar, fique na temperatura do vômito que sai de você e bem longe de mim!
É vida que corre nos meus sentimentos e não o enjôo morno de uma vida que se vai empurrando com a barriga!
Tati Bernardi.

Sou intensa! Intensa na vida, nos sentimentos, nas decisões. Sou fogo, sou chama, te queimo, sou aquilo de melhor e de pior, sou aquela que te tira noites de sono com discussões ou com uma trepada incrível.
Odeio me sentir morta, monótona, odeio sentir tédio!
Eu não empurro a vida com a barriga só pra me livrar dos problemas. Eu sofro, eu choro, eu minto, eu grito.
Não sou igual, não sou diferente, sou eu.
Nunca faço do jeito dos outros, nunca fiz e das vezes que tentei só me enganei.
Nunca consegui mudar ninguém e nunca ninguém vai me mudar , a vida que corre nas minhas veias é a intensidade de uma vida que só está começando.
Eu não quero parar agora, eu não vou sofrer agora e eu não quero esquecer o agora.
Ando vomitando tudo dentro de mim pra ver se sai aquilo que me pertuba.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Tempos aqueles.

Que saudades da época que éramos um.
Éramos loucos, éramos jovens , éramos todos, éramos tolos.
Que saudades da época em que andar de carro era uma aventura, escutar the doors uma alucinação, fumar um baseado era pra fugir da opressão e beber era para dar risada desse mundo hipócrita.
Tocar um violão para excitar e fazer amor a noite inteira.
Tudo era tão intenso, todos os amigos, todos os sentimentos, tudo era vivo, pulsava forte, era feito sangue que escorre pelas veias, era uma alergia espalhada nos corações de pessoas que só queriam viver!
E hoje é tudo assim, tão distante, tão frio, o cheiro sumiu, a música acabou, não são mais os mesmos...
Os amigos? Que amigos? O amor? Que amor?
Que saudades de não saber quem realmente eu era e que a loucura estava presente no meu corpo, no meu sangue, na minha minha mente, era o que me fazia viver.
Hoje sou simplesmente eu, eu...E quem sou eu?
E que graça tem a vida? Se nada é mais intenso? Se pra tudo tem uma escolha , uma consequência, agora só há medo, tudo nojento.
E que saudades de ser alguém, porque eu era alguém naquela época ou pelo menos eu era alguém feliz.