sábado, 9 de abril de 2011

Nem fé, nem santo.

"Eu to assim sem fogo, eu to sem fé, nem santo."


Acho que essas palavras da música da Mallu Magalhães conseguiram definir tudo o que ando sentindo. Faz tempo que não sinto vontade de algo, aquela vontade verdadeira que faz você seguir em frente sem pensar em nada, sem colocar rótulos nas coisas e sem medir as consequências.

Mas hoje essa vontade bateu aqui bem no fundo do peito e mais do que mexeu com o meu coração, mexeu também com a minha alma. Me deu uma vontade enorme de sair por aí, andar e ver tudo de novo que eu posso experimentar novamente.

É como se um mundo de possibilidades estivesse se abrindo de novo e aquele cheiro de novidade, aquele perfume de empolgação estivesse causando tantas alucinações boas.

A cada caminho dado eu perco o medo, eu perco a fé, eu quero é mais, eu vou longe e já não sinto vontade de voltar.

Metade de mim espera que isso realmente seja verdade, metade de mim espera e deixa passar, mas eu continuo andando e apago as lembranças, tudo é cego, tudo é novo, tudo agora é tudo e não é nada, é calmo, é quente, caí e não quero metades, eu quero mais é voar!

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